sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sobre a normalidade...

Segundo o dicionário Michaelis o que é normal é o que está conforme a norma, o que é regular. Quando se diz que para um ser humano um determinado tipo de comportamento é normal está sendo constatado que tal postura está conforme uma norma, mas qual é essa norma, essa diretriz que legitima o comportamento humano?

É bem nítido que para muitos a regra que rege a normalidade é saciedade de seus instintos, que muitas vezes são os impulsos mais vis que rebaixam o ser humano a condições animalescas, marcada por comportamentos insanos e irracionais. Se a lei que corrobora o agir humano é o instinto qual é o lugar ocupado pela razão humana nesse processo?

Questões como as que foram levantadas nos dois primeiros parágrafos surgem de uma observação da sociedade atual. Em todas as pessoas os instintos estão presentes, mas nas pessoas psicologicamente sadias os impulsos estão submetidos à razão. E com isso o agir humano está conforme a natureza humana.

Mas o que se tem percebido atualmente é que o instinto de uma minoria está se tornando cada vez mais a regra que valida o comportamento humano. E existem leis e projetos de lei que normalizam tais posições que são totalmente contrárias a natureza humana, como se a lei pudesse ditar para o homem o que ele deveria ser.

Por exemplo, recentemente o Conselho Federal de Medicina autorizou a reprodução assistida para casais homossexuais, é bem claro que vai contra a natureza humana. O SUS vai custear as cirurgias de mudança de sexo com o dinheiro oriundo de impostos pago por pessoas que não concordam com tal procedimento.

Existe uma espécie de ofensiva estatal que tenta mudar tudo o que se entende sobre a família, educação dos filhos, direitos e deveres dos cidadãos. Mas tais pessoas que enveredam por esse caminho, por mais leis que possam criar, nunca, jamais, em circunstância alguma eles poderão criar a verdade.

A verdade não é objeto de escrutínio, de um consenso ou de qualquer outra forma de diálogo ou até mesmo de imposição. A verdade é o que ela realmente é. Qual é a verdade sobre o homem? Qual é a verdade sobre a família? Está em sua natureza e em seu fim e não nas leis que desviam o homem da verdade e, que, até mesmo tenta submeter à razão ao instinto.

É preciso que a maioria aparentemente "cega, surda e muda" se manifeste. Quanto mais se permitir que a mentira sobre o homem seja a regra, mais o homem vai se afastar de si mesmo. É preciso dar um basta.

"O espírito revolucionário é muito conveniente. Ele nos libera de todos os escrúpulos no que se refere a idéias" Joseph Conrad

"Em questões de Estado, cuide das formalidades e pode esquecer as moralidades." Mark Twain

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