segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Simplesmente amar...


É interessante como que as pessoas, as conversas, os olhares adquirem um novo e agradável sabor quando não sabemos mais quando teremos uma nova oportunidade de desfrutar dessas ocasiões.

Nessas situações não tenho dúvidas de quem vive intensamente essa forma de despedida possui o olhar de Cristo, porque os defeitos das pessoas já não são tão grandes. Cada fato, cada surpresa possui um sabor único, nem melhor, nem pior, simplesmente único!

Despertar para essa realidade de que em tudo existe um toque divino, de que Deus criou tudo para o homem, de que nos relacionamentos, nas conversas, em companhia de outras pessoas há sempre um encontro com Deus é uma fonte de grande paz e alegria.

O Profeta Elias estava esperando pela passagem de Deus, passou um furacão, teve um terremoto, veio o fogo, mas Deus não estava em nenhum deles. Ao passar uma brisa suave Elias se prosta, porque Deus estava na brisa. Esse fato nos leva a concluir que diante de muitos acontecimentos o nosso interior fica agitado como um furacão, como um terremoto ou então se acende em nosso interior o fogo da paixão, da ira, nota-se facilmente que nessas situações Deus não está presente.

Porém quando encaramos a realidade com os olhos de Cristo, ou melhor, com os olhos fixos em Jesus, como São Paulo nos ensina na carta aos Hebreus conseguimos manter a paz e valorizar cada momento, cada pessoa como realmente são únicos.

Com os olhos fixos em Cristo não apenas nos momentos próximos as despedidas que todas as coisas possuirão um sabor especial, mas durante toda a nossa vida. E não é apenas um gesto de carinho, é mais do que isso, é o cumprimento perfeito Lei de Deus, amar uns aos outros.

Amar é querer bem, é reconhecer que eu preciso do outro, é viver realmente como que cada instante fosse o último. Essa condição nos abre a porta do Céu, pois sempre estaremos dispostos a acolher Cristo naqueles que sentem fome e sede, não apenas de comida, mas de amor, de carinho, de atenção. Isso é viver cada momento!

A exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo que nós tenhamos a graça de amar, a todo instante, não apenas antes das despedidas, do final da nossa vida ou da vida do próximo, mas sempre. Jesus amou na festa de casamento em Cana, enquanto ensinava no templo, celebrando a Páscoa com seus discípulos, mas também amou no Horto das Oliveiras e na Cruz. Que nós tenhamos a graça de amar a todo instante, em nossos momentos felizes, mas também nos momentos de dor, no martírio. Amar, simplesmente amar, para que a paz habite em nosso interior e, como o Profeta Elias nos ensinou, aí estará presente o nosso Deus em nosso coração, seremos a Sua imagem e semelhança.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Livres para amar...

Amor tem sido uma das palavras que mais tem sido utilizada incorretamente nos últimos tempos. Em uma sociedade que grita e, até mesmo, tenta impor que devemos ser livres para amar é uma cena típica pessoas “livres” mendigando amor.

Devemos ser livres para amar do jeito que nós queremos e a pessoa que nós quisermos, independente do sexo e da idade. As pessoas que são amadas por nós que se adaptem a nossa forma de amar, já que em nome do amor pode-se desculpar tudo. Isso é amar?

É impressionante a maneira que mundo ensina o amor, é essencialmente o contrário do que Jesus nos mostra. O mundo nos diz que devemos amar livremente e Jesus nos diz que o resumo de toda a lei de Deus consiste em amar, mas como uma mesma afirmativa pode ter sentidos contrários?

Em nossa sociedade a maioria das pessoas acha que amar seria apenas saciar os seus anseios e seus desejos, já que o outro deve me aceitar do jeito que eu sou. E mais do que isso, consiste em se obter uma recompensa por amar o outro, como se fosse uma troca, eu amo, logo devo receber o carinho, o afeto e a aceitação de meu amado.

Essa forma de amar é uma forma doente que em muitos casos se torna até uma forma de idolatria, “eu” estou no centro, “eu” preciso ser saciado. Uma espécie de “egocentrismo”, as pessoas e o mundo devem girar a minha volta.

Não se parece em nada com o que o que Jesus mostra no que realmente consiste o amor verdadeiro, a renúncia. É impressionante que quando em vista de um bem maior para o próximo abrimos mão de nossa vontade e, apesar, de não fazermos o queremos, ficamos felizes, realizados.

Quantos pais deixam de comprar algo que eles querem e estão precisando, para comprar algo para os filhos e mesmo assim ficam realizados. Como pode ser chato para uma mãe assistir a partida de futebol de seu filho, quanto pode ser maçante para um pai assistir a apresentação de balé de sua filha, e apesar disso tudo ficam felizes ao ver a alegria dos filhos após essas atividades?

É impressionante como amar é na maioria das vezes é deixar de fazer a nossa vontade! O mundo diz para sermos livres para amar, do meu modo, do meu jeito, e por isso é incapaz de amar, é incapaz de ser livre.

Que liberdade é maior do que abrir mão da própria vontade, sem intimidação alguma para fazer o próximo feliz, para realmente dar um amor sincero e desinteressado ao nosso amado?

Que Deus nos conceda a graça de amar verdadeiramente, sem esperar nada em troca, simplesmente amar...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem é você?


Cada vez mais é possível perceber que muitas pessoas tentam se encaixar em determinados perfis para pode pertencer a um grupo, para isso abrem mão de várias coisas que gostam.

Logicamente existem algumas atitudes e comportamentos que precisam ser corrigidos em todas as pessoas já que para que haja um bom relacionamento social e também para o bem estar do próprio individuo as nossas atitudes não podem ser levadas pelos instintos, mas precisam estar sujeitas a uma combinação equilibrada de razão e emoção, e essa mistura deve variar conforme a situação exige.

Em muitos ambientes é bem nítida a padronização na forma de vestir, de falar, de expressar sentimentos, enfim, de viver. Está sendo criada uma multidão que não tem opinião própria, que não consegue expressar os seus sentimentos, fazer suas escolhas, em situações extremas, pessoas incapazes de amar.

Quando leio alguns episódios do Evangelho que acontecem quando Jesus está cercado por muitas pessoas fico impressionado com a capacidade que Ele tem de perceber quem simplesmente está na multidão e quem realmente está seguindo-O.

Nas passagens da mulher que sofria de um fluxo contínuo de sangue que toca o Seu manto e é curada e quando Jesus percebe Zaqueu no sicômoro e vai se hospedar na casa dele, quantas pessoas tocavam e olhavam para Jesus nessas ocasiões? Inúmeras, mas Ele consegue notar que apesar de estarem na multidão elas sabem por que estão indo até Ele.

Não basta ser mais um na multidão, assumir uma posição já que todos querem assim. A nossa sociedade está ficando carente de pessoas, sobretudo, jovens, que sabem o querem e que lutam pelos seus ideais, e que se necessário vão contra a multidão para alcançarem os seus objetivos.
Jesus deixa bem claro que os vencedores são aqueles que sabem o que motiva a sua luta, esses não desistem, não são mais um.

E você que tipo de pessoa tem sido, uma que se contenta em aderir às diretrizes do sistema vigente sem questionar, sem pensar, ou seja, é mais um na multidão. Ou é capaz de lutar pelos seus ideais, sabe aonde você quer chegar e por isso não desiste nunca?

Quem é você?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Você já se encontrou com Cristo?

Quem pode afirmar que se encontrou com Jesus? Vários cristãos afirmam ter se encontrado com Cristo, mas será verdade?


O Papa Bento XVI afirma em sua encíclica Deus Caritas Est que o encontro com Jesus muda totalmente o rumo de nossas vidas. Se todas as pessoas que afirmam ter se encontrado com Cristo dizem a verdade viveríamos em um mundo bem diferente.

“Nem todos que dizem Senhor, Senhor entrarão no Reino dos Céus”, essa afirmativa de Cristo nos mostra que embora muitos digam ter se encontrado com Cristo estão mentindo, já que fé e obras precisam caminhar juntas. O que essas pessoas professam com a boca não testemunham com a vida, por isso não irão para o Paraíso.


O Senhor é bem claro, como nos narra São Mateus, é preciso que para nos salvar tenhamos um encontro com Ele nos pequeninos... É necessário saciar a fome e a sede de Cristo, é necessário vesti-Lo, é necessário visitá-lo nos hospitais e nas prisões.


Se todos que afirmam ter se encontrado com Cristo realmente tivessem tido esse encontro o nosso mundo seria como é? Meu amigo leitor você se encontrou com Cristo? Precisamos nos encontrar com Cristo na Eucaristia, na Confissão, mas é vital que nos encontremos com Ele naqueles que sofrem.


Somente quando as nossas vidas forem um constante encontro com Cristo que a nossa realidade será mudada em todas as dimensões.


A Igreja anuncia com toda ousadia a presença de Cristo no mundo, mas cabe ao individuo ter esse encontro, medidas macros não surgem efeito, a mudança deve ser individual, somente quando cada um se encontrar com Cristo será que todos terão esse encontro, ou seja, Jesus não se encontra com as multidões, o encontro é pessoal, embora esse possa se dá no meio do povo, mas sempre é individual.


É necessário que nos despertemos para essa realidade um encontro individual que muda o rumo de nossas vidas, tudo o que recebemos do nosso encontro com Jesus nos Sacramentos, sobretudo a Eucaristia, deve ser levado aos sofredores, devemos apresentar ao povo o Cristo que multiplica o pão, que cura as doenças, o Cristo que ama incondicionalmente, por isso devemos nos precaver para não sermos como os fariseus que impõem fardos que nem mesmo nós carregamos.


Meu caro leitor que tipo de encontro você já teve com Cristo? O que você tem levado aos mais pequeninos, o Jesus, o Salvador, ou um deus indiferente, distante e omisso?


Roguemos a Virgem Maria para que as nossas vidas sejam um constante encontro com Cristo, que muda não apenas o rumo de nossas vidas, mas de todas as pessoas que entram em contato conosco!

Vivat Cor Iesu!
Per Cor Mariae!

domingo, 18 de outubro de 2009

É preciso perdoar! Comentário da passagem Mt 18, 23-35







O dia vai chegar, não sabemos o momento, mas nossa hora vai chegar, um dia morreremos e seremos chamados para ajustar as nossas contas com o Senhor. Não podemos perder isso de vista. E o que queremos para o nosso futuro? Como é difícil seguir todos os preceitos que Deus nos deu, somos cristãos e como tais a nossa vocação é de sermos santos, imitadores de Cristo.

O pecado original nos deixou fracos, o nosso corpo não consegue estar livre das tentações. Um santo da Igreja nos ensina que com o pecado original travou-se uma guerra entre os apetites de nosso corpo com as vontades de nossa alma. Por isso é tão difícil perseverar nesse caminho rumo ao Céu.

Para São Tomás o pecado é uma desordem, no catecismo vimos que o pecado é uma ofensa contra Deus. Há pecados que nos levam a morte e pecados que não, mas independente do pecado que se cometa Deus o perdoa, já que o único pecado que não se é perdoado é o contra o Espírito Santo que consiste em negar a nossa salvação, o perdão dos pecados.

Nessa palavra São Mateus narra essa parábola na qual o patrão chama os seus servos para pagarem suas dívidas, um deles devia dez mil talentos, (trezentos e sessenta mil quilos de ouro ou mais de quatro bilhões de dólares!!!). Toda a família seria vendida para o pagamento da dívida, aliás seria mais uma punição , do que o pagamento da dívida, por isso devido a grande súplica do seu servo o patrão perdoou a dívida.

Essa é atitude de Deus para conosco. Ele sempre nos perdoa, pode ser uma mentirinha ou um assassinato, se nos arrependermos e pedirmos perdão seremos perdoados. Afinal de contas o que Deus que nos ama tanto ganharia com a nossa ida para o inferno, Ele que nos ama infinitamente iria sofrer enormemente com isso. A nossa dívida é impagável! Mas Deus nos perdoa.

O servo também possuía um credor, São Mateus deixa claro que a dívida era irrisória. Mas mesmo assim não houve perdão. O servo cruel foi até as últimas instâncias para tentar receber aquela pequena quantia da qual ele tinha direito.

Quantas vezes nós fazemos assim? Deus perdoa nossos grandes pecados e nós não toleramos a menor falha, o mínimo erro dos nossos próximos. Mas também não consiste em apenas nós condenarmos e não perdoamos aquilo que está errado, a parábola refere-se justamente a uma dívida, todos nós temos o direito de recebermos aquilo que nos é devido. Nesse ponto é importante lembrar o questionamento que Jesus faz no sermão da montanha, que mérito se tem aquele que ama as pessoas que o amam? Da mesma forma que mérito tem aquele que perdoa uma pessoa que realmente errou, é o dever dele. Mas o grande gesto de amor é abrir mão dos nossos direito.

Deus tem todo o direito de cobrar a dívida que nós temos para com Ele, nós devemos e não temos como pagar! É direito dEle! Mas o amor vai além, a misericórdia vai até aonde a razão não pode ir, fazer aquilo que é impensável, perdoar em toda circunstância.

Mas nós não levamos a sério os mandamentos do Senhor, e não amamos o próximo como a nós mesmos, por isso quando estamos com o direito não abrimos mão. Todos nós queremos ser perdoados, mas perdoar...

Na oração do Pai Nosso fica bem claro, “perdoai-nos assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido”, ou seja, à medida que nos será perdoada será aquela que nós perdoamos os outros. Simples assim. Nós que limitamos a infinita graça de Deus em nossas vidas.

Peçamos a poderosa ação do Espírito Santo de Deus em nossas vidas para que possamos ter um coração semelhante ao Coração de Cristo, que se compadece das limitações do próximo e que é capaz de perdoar quando essa parece ser a última coisa a ser feita.

Vinde Espírito Santo!

Para aqueles que dizem que só estão querendo ajudar... será?


Profanar é sinônimo de poluir, deslustrar; conspurcar; macular, ou seja, sujar, denegrir ou até mesmo ofender a alguém. Com isso podemos dizer que é um atentado contra essa pessoa, uma falta de caridade, um ato de desamor.

Quem “profana” uma pessoa está faltando com a caridade, até onde se pode compreender, uma ofensa, macular o nome de alguém é um ato de desamor.

Essa atitude pode nos levar a várias conclusões, entre elas:

Se pessoa diz que ama a Deus ela está em grande contradição, afinal de contas “Deus é amor”. Então ofender, macular, cometer um ato de desamor é ofender ao nosso próprio Senhor.

A falta de caridade para com os nossos irmãos também pode estar sob a bandeira de sermos defensores da Igreja, da tradição apostólica, um lindo lema para declarar uma guerra contra pessoas que pertencem e trabalham ativamente no serviço ao nosso Senhor, dentro da Igreja. As nossas atitudes são frutos de nossa índole, de nosso caráter, ou seja, “porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto”. As nossas ações revelam quem nós somos, verdadeiramente, já que por mais que se possa dissimular “tudo que está oculto será revelado”.

“Não se pode fazer o bem através de um meio mau”, ou seja, mesmo que alguns preguem em defesa da Santa Mãe Igreja tem que ser feito com caridade e amor, logicamente, sempre respeitando as Sagradas Escrituras. O fato de exortar com amor não implica que não se pode ser duro, afinal de contas a verdade precisa ser dita e a “Verdade os libertará”. Apenas a verdade pode gerar bons frutos, expor filhos de Deus em sites, revistas, jornais ou em fofocas não tem poder algum, a não ser o de ferir e magoar as pessoas. A Palavra de Deus não retorna para Ele sem que produza os efeitos que apenas Ela contém, por isso qualquer exortação que não seja segundo a palavra de Deus será infrutuosa e talvez até pecaminosa.

“Se alguém disser que, amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso” ou como nos ensina Santo Afonso, “mede-se nosso amor a Deus, pelo nosso amor aos homens”. Aparentemente é incoerente, já que o nosso “Deus é ciumento”, mas “nisso consiste o maior mandamento: amai-vos uns aos outros como Deus nos ama”. Deus nos amou de um modo tão grande que se entregou nas mãos dos algozes para nos mostrar que ele faz mais do que “entregar reinos em nossa troca”, mas doa sua vida para que nós sejamos felizes e alcancemos a vida eterna.

Como alguns que se intitulam donos da verdade e defensores da tradição ignoram ensinamentos primários a respeito do Amor e de quais são os frutos do Espírito. Preocupam-se em julgar, esquecendo do que nos ensina a Palavra “não julgueis” e com isso geram frutos da carne, não do Espírito.

Afinal de contas, quem é o jovem brasileiro?

















Ser jovem no Brasil é viver em uma peça teatral, em uma encenação? Grande parte da juventude brasileira apesar de suas diferenças tem muito em comum, mais do que muitos imaginam, a maioria está sendo ludibriada por um sistema dominador.
O sistema que tenta dominar os jovens é composto por indivíduos que visam o controle político e econômico da sociedade facilitado pela ausência de uma cultura verdadeira e de um pensamento racional. O jovem que adere a triste e pobre cultura de massas tão difundida atualmente é facilmente enganado, no presente e na idade adulta, e passa a viver uma ilusão.
A ilusão demonstra-se pelo alienamento de muitos jovens aos problemas nacionais. Quando pessoas maduras lembram dos movimentos estudantis elas não estão apenas saudosistas, mas estão tristes pelo fato da maioria da juventude atual aceitar passivamente as mazelas sociais.
Não se pode discriminar aqueles que entram na onda da cultura massificada, que é de péssima qualidade. O funk, o axé, o pagode e outros tipos de música poderiam até ter qualidade, desde que fossem feitos para despertar o raciocínio e a valorização do humano, mas as “nádegas” são eficazes meios de propaganda desses gêneros musicais e o que “sai pelas nádegas” é o resultado dessa cultura que domestica jovens para a exploração pelo capitalismo selvagem.
O jovem que vive enganado pela cultura de massas não consegue discernir bons políticos dos corruptos, não sabe o que é um sistema econômico, mas criticam todos os aspectos do socialismo e vivem escravizados por um capitalismo desumano, vendem votos e ficam sem amparo governamental.
No Brasil os membros do sistema de dominação criaram uma receita para formarem o jovem, criam uma força de trabalho barata e irracional, que desconhece seus direitos. A juventude aculturada preocupa-se com o consumismo inútil e desenfreado, atenta-se a realização de anseios pessoais e esquecem que vivem em sociedade onde o foco deveria ser o coletivo. Em um país tão rico qual seria o motivo para uma educação pública de péssima qualidade?
Ser jovem no Brasil é extremamente complexo, por um lado à maioria inescrupulosa, irracional e domesticada e do outro uma minoria impermeável aos desmandos e preconceitos de uma sociedade que os discrimina por viver fora da ilusão, fora do “sonho das nádegas perfeitas”.
O jovem brasileiro, em sua maioria, não é nada ou melhor é apenas um catalisador da exploração do homem pelo homem. Talvez a utopia seja vivida pela minoria que alimenta a esperança de um dia voltar a ver o jovem independente, os “caras pintadas” nas ruas lutando contra a corrupção e que sonha que um dia exista uma cultura rica para todos. Que a identidade nacional não seja resumida a dez fotos da revista “Play Boy”, que o maior patrimônio do Brasil não seja as ”bundas” e que o Brasil tenha uma juventude, uma população, que realmente mereça ocupar esse território tão rico.

Deus está morto?


Criador de tudo e de todos, onipotente, onipresente e onisciente. Conhecedor da verdade tão perseguida pelos homens. Pai generoso para os bons filhos, disciplinador e piedoso para aqueles que não seguem Seu exemplo.

Ele é a resposta para todas as dúvidas, desde o surgimento do universo e da vida ate porque amamos. Deus é sinônimo da justiça perfeita, da bondade e do perdão, mas o que se espera Dele?

Para os que crêem Nele, Ele é um Pai, mas as pessoas têm expectativas e perspectivas diferentes do Pai, para alguns basta se sentir amados e há aquelas pessoas que esperam apenas bens materiais, por isso muitas vezes sua interferências são incompreendidas.

Ao assistir noticiários surge a pergunta: Ele ainda existe? Pela tela da televisão escorre lágrimas e sangue a vida que está sendo drenada desse mundo. Como um Pai permitiria que seu filho sofresse, assassinasse, se prostituísse, morresse?

Ele não está morto para todos. No coração de muitos a chama da vida Divina ainda queima. Deus vive no coração daqueles que buscam a justiça, ou seja, são piedosos e bondosos.

A fé é a qualidade daquele que tem esperança, e hoje muitos têm fé de que Deus ressuscitará no coração dos ditadores, terroristas, de todos homens. Ele é onipotente, Sua morte é provisória e por isso ainda há esperança que esse mundo volte a ser humano.

Para salvar esse mundo é necessário acreditar Naquele que não vemos, mas está ao nosso lado, tem que se ter fé Nele que morreu para muitos. Somente quando existir um busca para o resgate da dignidade humana, sem pretensões materialistas, que o Bom Pai retornará para cuidar de seus filhos.