domingo, 18 de outubro de 2009

Para aqueles que dizem que só estão querendo ajudar... será?


Profanar é sinônimo de poluir, deslustrar; conspurcar; macular, ou seja, sujar, denegrir ou até mesmo ofender a alguém. Com isso podemos dizer que é um atentado contra essa pessoa, uma falta de caridade, um ato de desamor.

Quem “profana” uma pessoa está faltando com a caridade, até onde se pode compreender, uma ofensa, macular o nome de alguém é um ato de desamor.

Essa atitude pode nos levar a várias conclusões, entre elas:

Se pessoa diz que ama a Deus ela está em grande contradição, afinal de contas “Deus é amor”. Então ofender, macular, cometer um ato de desamor é ofender ao nosso próprio Senhor.

A falta de caridade para com os nossos irmãos também pode estar sob a bandeira de sermos defensores da Igreja, da tradição apostólica, um lindo lema para declarar uma guerra contra pessoas que pertencem e trabalham ativamente no serviço ao nosso Senhor, dentro da Igreja. As nossas atitudes são frutos de nossa índole, de nosso caráter, ou seja, “porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto”. As nossas ações revelam quem nós somos, verdadeiramente, já que por mais que se possa dissimular “tudo que está oculto será revelado”.

“Não se pode fazer o bem através de um meio mau”, ou seja, mesmo que alguns preguem em defesa da Santa Mãe Igreja tem que ser feito com caridade e amor, logicamente, sempre respeitando as Sagradas Escrituras. O fato de exortar com amor não implica que não se pode ser duro, afinal de contas a verdade precisa ser dita e a “Verdade os libertará”. Apenas a verdade pode gerar bons frutos, expor filhos de Deus em sites, revistas, jornais ou em fofocas não tem poder algum, a não ser o de ferir e magoar as pessoas. A Palavra de Deus não retorna para Ele sem que produza os efeitos que apenas Ela contém, por isso qualquer exortação que não seja segundo a palavra de Deus será infrutuosa e talvez até pecaminosa.

“Se alguém disser que, amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso” ou como nos ensina Santo Afonso, “mede-se nosso amor a Deus, pelo nosso amor aos homens”. Aparentemente é incoerente, já que o nosso “Deus é ciumento”, mas “nisso consiste o maior mandamento: amai-vos uns aos outros como Deus nos ama”. Deus nos amou de um modo tão grande que se entregou nas mãos dos algozes para nos mostrar que ele faz mais do que “entregar reinos em nossa troca”, mas doa sua vida para que nós sejamos felizes e alcancemos a vida eterna.

Como alguns que se intitulam donos da verdade e defensores da tradição ignoram ensinamentos primários a respeito do Amor e de quais são os frutos do Espírito. Preocupam-se em julgar, esquecendo do que nos ensina a Palavra “não julgueis” e com isso geram frutos da carne, não do Espírito.

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